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Ex-presidente da Fecam é condenado a 57 anos de prisão

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Ex-prefeito de Major Vieira e também ex-presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), Orildo Antônio Servegnini seu filho, Marcus Vinicius Brasil Servegnini e os empresários Décio Pacheco e Décio Pacheco Júnior foram condenados, nesta quinta-feira (19), pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de Canoinhas, a mais de 50 anos de prisão por crimes de organização criminosa, corrupção, fraudes à licitação e lavagem de dinheiro.

Os fatos criminosos foram investigados na chamada operação Et Pater Filium, desenvolvida pela Subprocuradoria-Geral para Assuntos Jurídicos em conjunto com o GEAC e Gaeco do Ministério Público de SC (MPSC) e Polícia Civil de Canoinhas, que teve a sua primeira fase deflagrada em 31 de julho de 2020.

A denominação da investigação faz referência às duas duplas de pais e filhos envolvida no esquema criminoso, que envolviam o desvio de valores públicos após o direcionamento e superfaturamento de obras públicas de engenharia. Os valores desviados eram ocultados das autoridades públicas por atos de lavagem de dinheiro, tais como a transferência de imóveis para nome de terceiros.

Veja como ficaram as penas de cada um:

Orildo Antonio Severgnini - 57 anos 10 meses e 14 dias de prisão (41 anos e 26 dias de reclusão e 16 anos, 9 meses e 18 dias de detenção)

Marcus Vinicius Brasil Severgnini - 41 anos, 6 meses e 14 dias de prisão (29 anos, 10 meses e 24 dias de reclusão; 11 anos e 8 meses de detenção)

Decio Pacheco - 53 anos, 11 meses e 6 dias de prisão (41 anos, 11 meses e 6 dias de reclusão; 12 anos de detenção)

Decio Pacheco Junior - 53 anos, 11 meses e 6 dias de prisão (41 anos, 11 meses e 6 dias de reclusão; 12 anos de detenção)

Além da pena de prisão, Orildo e Marcus foram também condenados ao pagamento de R$ 5,7 milhões, a título de danos morais coletivos reconhecidos em favor do município de Major Vieira, com juros e correção monetária. Marcus ainda perdeu o cargo público de agente de turismo que ocupava no município.

A pedido do Ministério Público, ainda foi decretada a perda em favor do Estado de Santa Catarina de bens apreendidos durante a operação, entre os quais terreno, veículo e dinheiro em espécie encontrado na casa de Orildo e Marcus.

A decisão é passível de recurso.

Pai e filho ainda respondem a mais três ações penais decorrentes de outras fases da operação que tramitam tanto na Vara Criminal de Canoinhas quanto no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.


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